“O meu ideal político é a democracia, para que todo o Homem seja respeitado como indivíduo e nenhum seja venerado”. (Albert Einstein).
A política portuguesa vive há muitos séculos enredada por um manto espesso de neblina onde apenas alguns, a espaços raros, conseguem enraizar os seus pensamentos e as suas vontades como espelho de uma luta tenaz, mas conseguida, pelo bem dos cidadãos.
De onde em onde contrapõem-se umas miragens messiânicas de uns quantos “salvadores da pátria” dotados de um inúmero rol de qualidades e capacidades, capazes de resolver por si sós, todos os problemas da urbe. Emergem do seu “silêncio”, das suas “travessias do deserto”, quais chacais prontos para atacar, sem dó nem piedade, a sua presa. E quando este ardil não resulta, apontam as suas “baterias” para a obra da sua presa.
Exemplos destes comportamentos políticos? Conheceis, tal como eu, “carradas deles” desde a política nacional à local … e é, infelizmente, um mal de que nenhuma força política se sentirá isenta!
É por estas razões que também penso que "a política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa como ela. Na guerra, só podemos ser mortos uma vez, mas, em política, muitas vezes." (Winston Churchill)
Permitam-me que, depois destes considerandos, vos deixe aqui a imagem do que eu penso sobre a minha aceitação de ser o cabeça de lista do Partido Social Democrata à Assembleia Municipal de Anadia. Quero que fique bem claro que esta é a minha verdade, e que, porque não sou dono da VERDADE, reconheço a qualquer outra pessoa o direito do contraditório.
Conheci o professor Litério na altura da inauguração do Mercado de Vilarinho do Bairro, era ele, então, Presidente da Junta desta Freguesia e eu “jornalista” na Emissora Voz da Bairrada, em Oliveira do Bairro. Desse primeiro contacto relembro a determinação e o desejo de fazer e a simplicidade de quem, para ir ao encontro dos seus concidadãos e das suas aspirações, não se poupa a trabalhos. Quando em 1996 assumi o cargo de presidente do Conselho Directivo da Escola Secundária de Anadia foi a ele a quem me dirigi para dar voz aos primeiros projectos: a escola não tinha um Anfiteatro e um dos ginásios tinha a madeira do chão toda podre. Foi célere e eficaz a responder, como o foi ao longo destes últimos treze anos. E se Anadia se pode orgulhar de que irá ter um dos mais modernos parques escolares do país, com a nova escola para os 2º e 3ºciclos e secundário, muito se deve ao seu trabalho e à sua persistência.
Como é que se pode dizer que não ao convite de alguém que transformou um lugarejo que era Anadia, numa cidade, pequena é certo, não sozinho, também é verdade. Hoje Anadia dispõe de novos horizontes habitacionais, rasgados um pouco por todo o lado, em áreas que permitirão, assim haja pessoas, fixar muitas famílias. Há treze anos o parque desportivo resumia-se ao Estádio Municipal, hoje tem uma Piscina com três tanques, cortes de ténis, campos de relva sintética, um Pavilhão Multiusos. Numa política séria e concertada de apoio às freguesias criaram-se campos polidesportivos e os pavilhões existentes passaram a ter gestão camarária, abriram-se as portas para o Velódromo de Sangalhos … Na área da cultura existia o Centro Cultural e um edifício sem condições de segurança onde funcionava o Cine -Teatro de Anadia. Hoje existe o Museu do Vinho, com inúmeras exposições permanentes e temporárias, a Biblioteca Municipal, que em breve estará em rede com todas as bibliotecas do município, um moderno Cine – Teatro. No plano da educação o concelho está dotado de uma moderna Carta Educativa que propiciará, às gerações futuras, uma educação de primeira grandeza. Há treze anos o saneamento de Anadia ia para o rio … hoje cobre cerca de 90% do território e cumpre todas as normas de higiene e segurança … Em treze anos as Zonas Industriais aparecerem e cresceram e não fora o atrofio do PDM e por certo ter-se-ia feito melhor.
Outros concelhos têm feito obra semelhante deixando contudo, para trás, um rasto preocupante de dívidas que beliscam a sua credibilidade e afastam projectos. Se há coisas que sempre me satisfizeram na gestão desta edilidade, a sua segurança e posição económica é uma delas.
Porque este governo destruiu o Sistema Nacional de Saúde perderam-se valências no Hospital de Anadia e no SAP de Sangalhos, como em tantos outros concelhos do país … Porque este governo deixou de acreditar na nossa agricultura, lá se transformou a Estação Vitivinícola numa coisa que ninguém sabe muito bem o que é ou para que serve…
Outros fariam por certo de maneira diferente, mas é no professor Litério que o povo do concelho tem acreditado e tem votado por reconhecer o seu valor e o seu empenho na resolução dos problemas e no desenvolvimento da nossa terra. Por todas estas razões, eu não poderia deixar de estar com ele nesta batalha política.
Luís António Sousa Pinto dos Santos
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Razões para esta candidatura
Publicada por bicuscurbus às 14:40
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